segunda-feira, 29 de novembro de 2010

O que fazer com tanto lixo?

Consciência Sócio Ambiental PDF E-mail

A produção de resíduos é inerente à condição humana. Cada pessoa produz cerca de 300 quilos por ano e como um processo inexorável, tornou-se um problema de difícil resposta, que exige a reeducação e comprometimento do cidadão. O que acontece com o lixo depois que é jogado na lixeira? O que se faz com as toneladas de lixo recolhido diariamente?

O tempo que a natureza leva para decompor alguns dos produtos...
Papel: de 3 a 6 meses;
Pano: de 6 meses a 1 ano;
Filtro de cigarro: 5 anos;
Chiclete: 5 anos;
Madeira pintada: 13 anos;
Nylon: mais de 30 anos;
Plástico: mais de 100 anos;
Metal: mais de 100 anos;
Borracha: tempo indeterminado;
Vidro: 1 milhão de anos.

Não há como não produzir lixo, mas podemos diminuir essa produção reduzindo o desperdício, reutilizando sempre que possível e separando os materiais recicláveis para a coleta seletiva.

O que pode ser feito:
A maior parte do que jogamos fora não é sujo, fica sujo depois de misturado. Separando os materiais que podem ser reciclados, a quantidade de lixo a ser coletado é muito menor.
Embalagens: ao comprar qualquer produto, não utilize várias embalagens (caixa + sacolinha + embrulho + sacolão + fitinha + etc). Não desperdice!

Reciclagem – uma alternativa
Cerca de 50% de todo material descartado como lixo pode ser recuperado como matéria-prima, sendo reutilizado na fabricação de um novo produto, mas para que isso seja possível é só ter força de vontade, depende de cada um de nós.
A natureza e o meio ambiente agradecem!

sábado, 27 de novembro de 2010

Reunião do Grupo de Combate ao Lixo em Belém

A coordenação do GCLB convida todos os seus membros a participar de reuniao no dia 11 de dezembro de 2010, no auditório do MPF, às 15 horas, para tratar de novos eventos e encaminhamentos do seminário, bem como conhecer pessoalmente vários novos membros, falar dos subgrupos e outros assuntos que ocorrerem.

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Grupo de Combate ao Lixo em Belém realiza o segundo dia do Seminário

O Grupo de Combate ao Lixo em Belém (GCLB) deu prosseguimento ao seminário “A situação do lixo em Belém: Uma visão interdisciplinar". O segundo e último dia do evento contou com a participação de vários convidados que, em suas exposições, afirmaram a necessidade de a sociedade civil se organizar em grupos apartidários, voluntários e conscientes - a exemplo do GCLB - para reivindicar por uma prestação de serviço de limpeza pública eficiente.
Tanto no primeiro quanto no segundo dia do seminário, ocorreram muitos debates, com ampla participação da sociedade. Os participantes que mais uma vez lotaram o auditório do CESUPA aproveitaram para formular perguntas as quais, na maioria, questionavam o abandono que hoje Belém vive.

Os palestrantes do último dia do seminário foram:
1. O Prefeito do município de Paragominas, Adnan Demachki, apresentou a política implantada em seu município quanto ao destino dado ao lixo.

2. A professora da UFPA Maria Valdívia, palestrou sobre a Lei Federal 12.305/2010, sancionada recentemente, que institui a Política Nacional de Resíduos Solídos.

3. Os promotores públicos Dr. Raimundo Moraes e Dra. Fábia Melo apresentaram a situação do lixão do Aurá e mostraram o trabalho que o  Ministério Público Estadual vem desenvolvendo sobre  os resíduos sólidos.

4. O jornalista Lúcio Flávio Pinto, encerrando o evento, falou sobre a falta de compromisso da classe média em relação aos problemas e sustentabilidade da cidade de Belém, afirmando que as pessoas que têm visibilidade social  fazem questao de revelar que possuem mais ligação com o exterior, para onde viajam a lazar, do que com a cidade onde moram, trabalham e ganham dinheiro,  conforme se infere das colunas sociais dos periódicos  locais. Também mostrou que a falta de uma política de reciclagem do lixo é fruto de um interesse econômico que se locupleta  com o faturamento decorrente de mais de 900 toneladas por dia de lixo recolhido, haja vista que os cofres públicos pagam para as empresas de coleta por tonelada, de forma que, com a implantação de um serviço de reciclagem, o faturamento dessas empresas iria ter um a enorme diminuição. Por isso, em vez de investir em reciclagem, investe-se em carro de  coleta de lixo  que é levado direto para o Aurá, onde catadores sao tratados de forma subumana, sem chance de inclusao social por conta de um interesse econômico indiferente ao sofrimento dessas pessoas e ao destino da nossa cidade.
Para o jornalista, o Estado (governos municípal e estadual ) perdeu o controle sobre a cidade, em diversos sentidos e nao só na falta de gestao do lixo. O jornalista foi aplaudido pela excelente palestra.

Todos os convidados enalteceram a iniciativa do Grupo de Combate ao Lixo de Belém, que abraçou a causa de chamar a atenção da sociedade para a necessidade de fazermos a nossa parte por uma Belém limpa e sadia, eliminando de vez a imagem negativa que Belém ostenta.

O Grupo de Combate ao Lixo em Belém agradeceu a participação de todos, ressaltando que o  nosso  objetivo é agir enquanto ainda é tempo para  impedir que o  triste destino que se vislumbra para  Belém, de cidade suja, insustentável e pobre, para reconstruirmos a Belém elegante, limpa e próspera do final do século XIX e inicio do século XX. Com a participação de todos , esse resultado que se busca é possivel.
O Seminário “A situação do lixo em Belém: Uma visão interdisciplinar" foi apenas o início de uma luta, que decidimos empreender em prol do que acreditamos ser possivel se contarmos com a adesao da sociedade: Belém limpa e sustentável, pois  gestao do lixo é questao de saúde. E saúde é direito fundamental.



Lixo na Rua João Balbi, no centro de Belém

Outro flagrante de lixo nas ruas de Belém. Essa montanha de lixo foi registrada na rua João Balbi, entre Doca e Quintino. O detalhe é que o lixo toma conta do meio-fio, ocupando espaços reservado aos veículos. O registro foi feito no dia  25/11)

Fotos: Paulo Santos

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

primeiro dia de seminário tem ampla participação da sociedade

O primeiro dia do seminário interdisciplinar para debater a questao do lixo em Belém teve ampla participação da sociedade. Pessoas das mais diversas profissoes participaram do evento, revelando que a nossa sociedade nao suporta mais essa cara de sujeira e essa insustentabilidade que se vê por aqui. Como será a nossa cidade daqui a dez anos? Depende da atitude que vamos adotar hoje:. A proposta do GCLB é de exigir a adequada gestão dos resíduos sólidos, reagir contra uma empresa que - contratada a peso de ouro para fazer a  coleta do lixo - o atira em nossos cursos d´água., em uma atitude criminosa.
Com o seminário foi possível constatar que muitos munícipes têm a mesma preocupação dos integrantes do GCLB: tornar a cidade sustentável por meio de uma mudança de atitude individual para, em seguida, exigir do Poder Público um projeto de gestao adequada dos resíduos sólidos.










O Grupo de Combate ao Lixo em Belém – GCLB realizou ontem (25), no auditório do CESUPA,  o  seminário “A situação do lixo em Belém: Uma visão interdisciplinar", que contou com a presença de várias autoridades, representante da Secretaria de Saneamento do Município  e membros da sociedade em geral. O seminário tem dois grandes objetivos: a) chamar a atenção da população para o fato de que a falta de gestão do lixo em Belém tem consequencias graves, tanto que se tornou uma questão social: atinge a saúde pública, diminui a nossa autoestima, aumenta a criminalidae, afugenta o turismo, nos faz perder tempo e dinheiro parados no trânsito sempre que cai uma chuva forte e, por conta do lixo, as ruas ficam alagadas, faz decair o valor de nossos imóveis (quem quer morar em uma cidade insustentável, suja e violenta?) , nos faz gastar mais com coleta de lixo pois as empresas recebem por tonelada; e b) levantar dados e informações, sugestoes sobre o projeto de  gestão dos resíduos sólidos; ouvir as pessoas que se debruçaram sobre o problema. 
 
A abertura do evento foi feito pela Dra. Ana Maria Magalhães, coordenadora do movimento, na qual mencionou o objetivo do Grupo e do seminário. Em seguida, a palavra foi dada ao Dr. Waldecir Andrade, representante da SESAN, que fez uma apresentação em slides, mostrando o trabalho que a SESAN realiza diariamente no combate e retirada dos lixo da nossa cidade. O representante do município de Belém durante suas explanações disse que a secretaria faz sua parte, mas as pessoas continuam jogando seus lixos nas vias públicas e canais de Belém. Informou que o Aurá é o destino dado às toneladas de lixos e entulhos que são coletados diariamente não só em Belém como também em Ananindeua, Marituba, Santa Bárbara, isto é, na em toda a Região Metropolitana. 
Palestraram também a professora Loiane Verbicaro, Coordenadora Adjunta do Curso de Direito do CESUPA, a Dra. Luciana Fonseca, o Dr. Bruno Valete, a senhora Alice Costa, trabalhadora do lixão do Aurá e membro do Movimento Nacional dos Catadores de materiais recicláveis, o representante da  ONG NoOlhar, Sr. Marcos Wilson, que expos sobre a necessidade de se reciclar o lixo doméstico. Durante os debates, a platéia, que lotou o auditório, fez várias perguntas aos componentes da mesa, mas, principalmente ao representante do órgão que coleta o lixo, a SESAN.
No final, os participantes se mostraram preocupados com a falta de um projeto palpável e exequível a medio prazo em relação à gestao do lixo que assola Belém,. 
A “luta” contra o lixo para mudar a “cara de lixo” que hoje Belém ostenta, por se tratar de uma questão complexa, é uma tarefa árdua, que exige participação de toda a sociedade: unidos, façamos a nossa parte e exijamos que a Prefeitura faça a dela, isto é, que implemente, no prazo mínimo, um projeto de gestao de lixo. 
Hoje, (26), terá prosseguimento o segundo dia do seminário, onde haverá mais discussões sobre a questão do lixo e suas conseqüências à população.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Flagrante de desrespeito no centro de Belém

As fotos mostram um flagrante de desrespeito e de falta de educação de quem cometeu esse ato vergonhoso. Em plena Avenida Governador José Malcher, próximo à Avenida Alcindo Cacela, um amontoado de lixo, composto por galhos de árvores e um sofá velho, jogado na calçada,  dificultava o ir e vir das pessoas que por ali transitavam.

Fotos: Paulo Santo

A sociedade não aguenta mais tanto lixo jogado nas nossas vias. Temos de nos conscientizar da importância de não se praticar esse tipo de danos, que além de representar sérios riscos à saúde, agride o meio ambiente, e ainda ratifican a "fama" que Belém possui de ser uma das capitais mais suja do Brasil.
Pelas condições dos galhos secos, estima-se que esses rejeitos estão no local há alguns dias, sem que a Secretaria de Saneamento tenha tomado providências.

O registro fotográfico foi feito no dia 24/11 às 07:30h por Paulo Santos

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Inverno ameaça moradores próximos de canais em Belém


Canal da Travessa Vileta (Foto O Liberal)

Morador ainda reclama de valas e canais entupidos.


O inverno se aproxima e moradores que residem as proximidades dos canais de Belém estão prevendo muitos problemas. É que quando as chuvas chegarem, muitos canais entupidos de lixos pode trazer conseqüências danosas, pois com os excessos de lixos as águas não fluem normalmente. A prefeitura alega que já foram retirados dos canais mais de sete toneladas de lixos, mas as pessoas continuam jogando lixos nas vias e canais,  com isso os próprios moradores sentem na "pele" os efeitos que são os alagamentos.

A população deve se conscientizar do perigo que o lixo representa a saúde das pessoas, não jogando lixo nas ruas e nos canais, pois a prefeitura faz sua parte e nós devemos fazer a nossa, armazendo o lixo em local próprio e aguardar o carro coletor. Esse é o nosso dever, zelar pela nossa saúde e pela nossa cidade.

postado por Paulo Santos

Coordenadora do GCLB concede entrevista ao jornal O Liberal

A Dra. Ana Maria Magalhães, coordenadora do Grupo de Combate ao Lixo de Belém, concedeu entrevista ao jornalista Ney Messias (coluna "Entre nós), publicada no jornal O Liberal, edição do dia (23).

Leia a entevista na íntegra.


Entrevista: Promotora Ana Maria Brabo, coordenadora do grupo “Belém contra o Lixo” MERCADO E ATUALIDADES
Por uma cidade mais limpa
Já que o poder público não dá jeito, a revolução deve começar mesmo pelos moradores de Belém.
A falta de limpeza da cidade é unanimidade, para os de casa e para os que chegam de fora. Belém é uma cidade suja. Muito por conta da ineficiência do poder público municipal e muito também pela falta de educação dos moradores. Um grupo resolveu se unir e enfrentar o problema. Está fundado o “Belém contra o Lixo”. A promotora Ana Maria Brabo adianta aqui na coluna algumas questões que vão ser levantadas pelo programa ENTRE NÓS.

Defina o que significa o Belém Contra O Lixo?
R. Significa que a população deve compreender que a questão do lixo nas ruas, nos esgotos, nas valas de Belém se transformou em um problema social e, por isso, deve ser discutido, enfrentado e combatido por todos. Poder Público e sociedade civil contra o lixo.

Qual a diagnose atual do problema do lixo na cidade?
R. Múltiplos fatores conduziram e conduzem a nossa cidade para a atual situação. A coleta de lixo não funciona adequadamente porque o carro de lixo não passa por todas as ruas. As pessoas que residem nessas ruas onde o carro de lixo não passa acabam se acostumando a levar seus sacos de lixo para uma esquina, ou qualquer outro lugar. Outros moradores veem um saco de lixo naquele local e levam o seu também. Forma-se aí um depósito de lixo que é revirado por cachorros e catadores. O lixo que não serve se espalha pelo chão. Pronto: ficou institucionalizado um local de sujeira que é alimentado diariamente pelo lixo das casas. A Prefeitura não apresenta para a população o calendário com os dias e trajetos que os carros de lixo devem fazer. Desta forma, a população não consegue se programar para colocar o lixo na porta no dia certo. O programa de coleta de entulhos que a prefeitura realizava no passado foi abandonado. Hoje, os entulhos vão parar na esquina mais próxima ou nos canais. O aterro sanitário do Aurá está descontrolado e esgotado. Não comporta mais lixo. Não temos uma coleta seletiva impulsionada pelo Poder Público. O que temos são iniciativas de particulares e de catadores de lixo, que se sustentam dessa atividade. A prefeitura não disponibiliza a informação de endereços de ONG´S que recebem o lixo que pode ser reciclado. Desta forma, as pessoas que separam o lixo em suas casas ficam sem saber a onde entregá-lo e os resíduos que podem ser reciclados acabam indo para o carro de lixo, junto com os rejeitos. A Constituição Federal impõe ao poder público o dever de promover a educação ambiental em todos os níveis de ensino e a conscientização pública para a preservação do meio ambiente, mas não se vê, desde 2004, nenhuma campanha de educação ambiental. Se existe, é muito discreta que ninguém toma conhecimento. Que fique bem claro: quem tem o dever de promover educação ambiental em relação ao lixo é o município, conforme Constituição Federal As pessoas se acostumaram a viver em uma cidade submersa em lixo. Ninguém vê o lixo, ou se vê, encara com normalidade. Por isso, ninguém se importa com quem joga lixo nas ruas e isso incentiva a insustentabilidade do meio ambiente urbano; aqueles que lutam contra o lixo ou reclamam contra quem suja as ruas são vistos como gente chata, que se ocupa com coisa sem importância.

Como participar do movimento de vocês e como agir?
R. Qualquer um pode participar. Basta escrever para belemcontraolixo@gmail.com. Para ser membro do grupo exige-se que a pessoa adote uma postura ambientalmente adequada, em especial, que passe a fazer a coleta seletiva do lixo e a entregar os resíduos em alguma ONG ou cooperativa. A participação nas campanhas e nas reuniões ocorre segundo a disponibilidade de tempo de cada um.

Postado por Paulo Santos

domingo, 21 de novembro de 2010

Seminário "A Situação do Lixo em Belém: uma visão interdisciplinar

O Grupo de Combate ao Lixo “Belém – Cidade Linda”, movimento cidadão e apartidário, vem, através de sua Coordenadora, convidar os belenenses  a participar do Seminário "A Situação do Lixo em Belém: uma visão interdisciplinar".

Data: 25/11/2010 e 26/11/2010
Hora: 15:00 e 18:30
Local: auditório do CESUPA, Av. Alcindo Cacela, 1523, Belém/PA.

O evento objetiva debater o problema da gestão de resíduos sólidos no Município de Belém, no intuito encontrar alternativas e propostas de melhorias para o atual modelo que vem sendo adotado pela municipalidade.
As inscrições e programação estão disponíveis no nosso endereço eletrônico http://belemcontraolixo.blogspot.com/.

Programação
25/11
15:00   Abertura
15:10   Mesa 1: Atual situação do lixo em Belém
            Palestrantes:  Valdecir Ariosvaldo Raposo de Andrade - Assessor Técnico da SESAN
                                   Dra. Luciana Fonseca, professora e pesquisadora do CESUPA
            Mediadora: Dra. Ana Maria M. Carvalho
16:00   Mesa 2: Experiência pioreiras: reduzir, reutilizar e reciclar
            Palestrantes: Sra. Maria Alice - representante do Movimento Nacional dos Catadores
Sra. Patricia Gonçalves, representante da ONG NoOlhar
            Mediadora: Dra. Ana MariaM. Carvalho
17:00   Intervalo
17:15   Mesa 3: Malefícios causados pelo lixo
Palestrantes: Dr. Maurício Koury , biomédico 
                              Leonardo Guedes, representante da PARATUR
            Mediadora: Dra. Ana MariaM. Carvalho
18:30   Finalização
26/11
15:00   Abertura
15:10   Mesa 4: Gestão de resíduos sólidos 
Palestrantes: Prefeito Municipal de Paragominas, Adnan Demachki
                       Valdivia Norat (UFPA)
            Mediadora: Dra. Erica Almeida de Sousa
16:00   Mesa 5: Responsabilidades por danos ou riscos
            Palestrantes: Ministério Público do Estado do Pará,
Ministério Público Federal – Dr. Ubiratan Cazetta
            Mediadora: Dra. Erica Almeida de Sousa
17:00   Intervalo
17:15   Mesa 6: Propostas para a mudança da realidade na região metropolitana de Belém
           Palestrantes: Lúcio Flávio Pinto, jornalista e pesquisador dos temas ambientais
            Mediadora: Dra. Erica Almeida de Sousa
18:30   Fechamento das propostas. Encaminhamentos. Encerramento.

A realidade no lixão do Aurá



O drama e a triste realidade das pessoas que procuram meios de sobrevivências no lixão do Aurá.
São homens, mulheres e crianças entre montanhas de lixos e urubus. São pessoas abandonadas pelo poder público, que deveria através de políticas públicas amenizar o sofrimento dessas pessoas

terça-feira, 16 de novembro de 2010

A questão do lixo em Belém

Belém virou um lixão a céu aberto e cada dia que passa a situação piora.

Ocupar os meios de comunicação e mostrar à população a importância de se acabar com esse mau hábito não é uma obrigação, mas sim um dever da prefeitura municipal de Belém. Alegar que todos os dias os carros coletores de lixos estão cumprindo seus horários e recolhendo os resíduos e entulhos não são suficientes. Há necessidade de iniciativas mais enérgicas como cominar sanções a quem for flagrado jogando lixo nas ruas.

Algumas ONGs e Associações, unidas tentam chamar atenção das pessoas e das autoridades quanto às conseqüências danosas que as pessoas estão sujeitas com os excessos de lixos nas ruas, canais e logradouros em geral, colocando em risco a saúde de todos, sem sucesso em suas missões.

Belém é assim, por onde se anda encontramos amontoados de lixos ou entulhos, sendo que ninguém é punido, como o flagrante que um morador as proximidade do canal do Cutunduba no bairro do Guamá, registrou os próprios trabalhadores de uma empresa terceirizada esvaziando o veículo coletor dentro do canal, não se sabe se a empresa ou os funcionários foram punidos pela prefeitura de Belém.

O prefeito de Belém deveria seguir o belo exemplo do gestor do município de Macaé no estado do Rio de Janeiro que para acabar com o problema de lixo e entulhos jogados nas ruas e calçadas, criou uma lei e vai responsabilizar quem promove a sujeira, multando os infratores em até R$ 908,24.

O prefeito Riverton Mussi resolveu intensificar a fiscalização e aprovou a Lei 3.371/2010, que proíbe o descarte de lixo doméstico, do comércio, industrial, hospitalar ou entulhos em qualquer logradouro público no município. Esta lei foi deliberada pela Câmara Municipal de Vereadores e publicada no Diário Oficial do Município.  O valor da multa estipulada na lei pode ser aumentado em caso de reincidência, da seguinte forma: pequeno impacto, 50 Unidades de Referência Municipal (URM), o que equivale atualmente a R$ 100,91; médio impacto, 150 URMs ou R$ 302,75; e grande impacto, 450 URMs ou R$ 908,24.

Pelas diretrizes nacionais é proibido despejar lixo, entulho, restos de materiais de construção, podas de árvores e outros detritos em ruas, praças, canais, rios, córregos, praias e áreas particulares, mas muitas pessoas ainda têm esse hábito. Agora, terão que mudar de atitude com fiscalização feita no município para uma vida saudável de todas as pessoas em Macaé, destacou uma autoridade municipal.

Todo mundo sabe que o lixo nas vias públicas provoca conseqüências ruins para a população: transmite doenças, entope as galerias pluviais e causa impactos ambientais graves. Nas ruas e calçadas facilita o aparecimento de insetos, cães e gatos que espalham o lixo, mas a verdade é que precisa, sim, de uma fiscalização porque, por mais que a prefeitura faça a coleta e limpeza rotineiramente em todos os bairros e distritos, sempre se encontra lixo.

Mas medidas mais enérgicas devem ser tomadas, pois somente conscientizar as pessoas não resolve, tem que haver lei que proíba e comine sanção. Em alguns países da Europa e da Ásia, há leis severas para quem é flagrado jogando lixo, e não tem distinção, um simples papel ou um caixinha de chiclete que alguém jogar já suficiente para punir o infrator que cometeu esse mau-hábito e falta de educação.

Uma lei que vigore e com propagandas na mídia local juntamente com o auxílio da própria sociedade em denunciar quem joga lixo nas vias públicas, certamente teríamos uma qualidade de vida melhor mais sadia, e como resultado uma Belém linda e seu povo educado. Todos agradeceriam!

Por  Paulo Santos

Propaganda enganosa da prefeitura de Belém

Uma propaganda comercial da prefeitura municipal de Belém vinculada na mídia pedindo que as pessoas coloquem os lixos nos "cestos" espalhados pela cidade, vem chamando atenção de muita gente. O detalhe é quem ninguém encontra esses recipientes e quando encontra está sem fundo, ou seja, é tentar tapar o sol com a peneira. Verdadeira propaganda enganosa.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Seminário "A Situação do Lixo em Belém: uma visão interdisciplinar

O Grupo de Combate ao Lixo “Belém – Cidade Linda”, movimento cidadão e apartidário, vem, através de sua Coordenadora, convidar os belenenses  a participar do Seminário "A Situação do Lixo em Belém: uma visão interdisciplinar".
Data: 25/11/2010 e 26/11/2010
Hora: 15:00 e 18:30
Local: auditório do CESUPA, Av. Alcindo Cacela, 1523, Belém/PA.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

No Guajará I moradores reclamam de acumulo de lixo

Moradores do Guajará I, em Ananindeua, região metropolitana de Belém, reclamam da falta de coleta regular de lixo no canteiro central da principal avenida do residencial.
Não é só a capital Belém que o lixo faz parte do dia-a-dia da população. Em Ananindeua o drama é o mesmo, ou seja, a falta de conciêntização da população e o descaso das autoridades fazem com que o lixo se acumulam cada vez mais nas vias públicas

Veja algumas imagens registradas pelo fotógrafo Edivaldo Pamplona publicada no jornal O Liberal.


Seminário: A situaçao do lixo em Belém - uma visao interdisciplinar

O Grupo de Combate ao Lixo “Belém – Cidade Linda”, movimento cidadão e apartidário, vem, convidar Vossa Senhoria, a participar, do Seminário "A Situação do Lixo em Belém: uma visão interdisciplinar".
DATA:  25/11/2010 e 26/11/2010,
HORA: 15:00 AS 18:30
LOCAL: no auditório do CESUPA-, situado na Av. Alcindo Cacela, 1523, Belém/PA.

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Muito lixo após o Círio

          A foto ao lado foi tirada pelo Dr. Jorge Silveira, médico e componente do Grupo de Combate ao Lixo de Belém, dois dias depois do Círio de Nossa Senhora de Nazaré.
          Após a procissão, as principais ruas por onde a Santa passa, ficam cheias de embalagens plásticas de água mineral nas sargetas, formando grandes entulhos desse tipo de recipiente plástico que demora mais de 100 anos para se decompor. A questão é por que a prefeitura espera alguns dias para limpar a cidade? Dois depois após o Círio, é muito tempo para se recolher os lixos. Fica o alerta, que nos próximos anos esses lixos seja imediatamente retirados de nossas ruas do centro de Belém.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Cenro Arquitetônico de Nazaré vira depósito de lixo

A foto diz tudo. Até quando conviveremos com tanto lixo? Em pleno centro de Belém, mas precisamente num ponto turístico de nossa cidade, um amontoado de lixo de grande tamanho era a cena deprimente para quem por ali transitava ou  estava passeando. Essa foto foi registrada por um membro do Grupo de Combate ao Lixo de Belém, no dia 01/11, às 11:50 horas. A cena registrada envergonha os belenenses.

O local é a praça Santuário de Nossa Senhora de Nazaré

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Moradores fecham rua protestando contra lixo

O excesso de lixo e a ausência do poder público motivaram um protesto de moradores que, desde o início da noite de hoje, atearam fogo a restos de entulho e pedaços de pau, interditando a travessa Apinagés, próximo à travessa Quintino Bocaiúva, no bairro do Jurunas, em Belém.

Moradores denunciam o descaso da prefeitura com o local, que se tornou área de despejo de lixo por várias empresas, mas não há coleta regular de lixo no local, resultando em entulho e poluição na área. O local é próximo a uma casa de apoio a crianças com câncer e recebe intenso fluxo de pedestres por ser próximo a uma escola.

Um morador, que preferiu não se identificar, denunciou à reportagem que várias empresas despejam lixo no local, inclusive lixo hospitalar, que já teria provocado um ferimento em uma criança que brincava próximo ao depósito de lixo.

Com a ausência da coleta de lixo da prefeitura - mais de um mês ausente, segundo o morador - o acúmulo de entulho revoltou os populares, que optaram pelo protesto para chamar a atenção das autoridades, gerando inclusive uma suspeita de incêndio no local.

O fogo foi controlado com a chegada dos bombeiros, mas novos protestos podem ser feitos no local. (Fonte: DOL).

A sociedade está se manifestando, isso mostra a insatisfação com a sujeira que convivemos no dia-a-dia. A ausência do poder público com a falta de educação de algumas pessoas, contribui para Belém continuar no "topo" dentre as capitais mais suja do país. Tá na hora de a sociedade se mover, ir às ruas, protestar, como fizeram os moradores dessa reportagem, claro, sem violências. Pacificamente as manifestções são democráticas e devem ser respeitadas.
Postado por Paulo Santos


NA CIDADE DAS MANGUEIRAS, AS MANGUEIRAS VIRARAM LIXEIRAS

As lentes atentas de uma integrante do GCLB registrou um triste flagrante: nossas belas mangueiras, patrimônio histórico e ecológico de Belém, se transformaram em lixeiras urbanas. É lamentável, mas é nelas que as pessoas deixam o lixo de suas casas, prédios e comércios.
Registre-se, ao mesmo tempo, a grande dificuldade em localizar lixeiras da Prefeitura nas quais o lixo pudesse ser devidamente acondicionado.
Tais constatações ocorreram nas ruas do centro de Belém, tais como Serzedêlo Correra, Braz de Aguiar, Pe. Pernambuco e Conselheiro Furtado.
A integrante do Grupo de Combate ao Lixo de Belém, que registrou os flagrantes disse que, com muita tristeza, lembrou-se da Carta de Mário de Andrade a Manoel Bandeira na qual falava do direito de sentar à frente das mangueiras em Belém e ver o tempo passar. Nessa carta o autor declarava Quero Belém como se quer um amor”.  Belenenses: precisamos resgatar este sentimento.

Abaixos os registros fotográficos  feito em 18.08.2010.



segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Um "rio" em pleno centro de Belém

Não é somente o lixo que torna Belém uma cidade  insustentável e com baixa qualidade de vida. Na rua Pariquis esquina com a 14 de Março, em frente a um posto de combustível, tem uma "lagoa podre". As fotos abaixo mostram o descaso das autoridades municipais em relação a um problema que existe há muito tempo, do qual, segundo os moradores do entorno,  já foram comunicadas .  O sentimento geral é de que a Prefeitura de Belém se omite em sua obrigação de solucionar o problema e  acabar com essa imagem negativa que atinge a nossa cidade. O próprio posto de combustível perde freguesia, haja vista que nenhum motorista arrisca-se a entrar no estabelecimento, temendo ter alguma cratera encoberta pelas águas.


     Fotos: Paulo Santos