quinta-feira, 28 de outubro de 2010


A ilha de lixo
O mar está cada vez mais poluído.
Mas um projeto quer transformar sujeira em moradia

O meio do Oceano Pacífico, fica o maior lixão do mundo  – são 4 milhões de garrafas e embalagens que foram empurradas para lá pelas correntes marítimas e formam um amontoado de 700 mil Km quadrados (duas vezes o Estado de São Paulo) . Um desastre – mas que pode virar uma coisa boa. Uma empresa da Holanda quer coletar todo esse plástico e reciclá-lo para fazer uma ilha artificial de aproximadamente 10  mil Km quadrados (equivalente a uma cidade como Manaus) e capacidade para 500 mil habitantes. Ela teria casas, lojas, praias, áreas de lazer e plantações – tudo apoiado num base de plástico flutuante. Seus criadores acreditam que a ilha possa se tornar auto-suficiente, produzindo a própria comida e energia. “Queremos levar o mínimo de coisas para a ilha. A princípio, tudo será feito com o lixo que encontrarmos na área”, diuz o arquiteto Ramon Knoester. A cidade flutuante seria cortada por canais, para que as correntes oceânicas pudessem passar livremente ( sem ameaçar a estabilidade da ilha)
O projeto recebeu o apoio do governo holandês, mas não tem data para começar-  ninguém sabe quanto a obra custaria, nem se é viável. “ A ilha não é economicamente rentável. Nós a vemos como uma maneira de limpar a poluição causada pelo ser humano”, diz Knoester. Enquanto isso não acontece, toda a matéria-prima que seria usada nesse empreendimento continua boiando . Texto Lorena Verli, revista Superinteressaante n.284.

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